o punkjazz
cinemar?que

Domingo, Maro 30, 2003

<mauro> >>>Haná, Rio? >>>
três conclusões sobre paradoxos, contradições e imprevisibilidade.

1. A história não acabou
2. A paz não existe.
3. Essa guerra é uma merda; mas nem toda guerra é uma merda.

Gostei do artigo de Peter Brooks, escrevendo sobre o horror de alguns intelectuais europeus ao se depararem com o início da primeira guerra. Deve ter sido muito pior do que nosso banho de água fria. No Mais! também saiu um artigo de Slavoj Zizeck, psicanalista iugoslavo que mora em NY, argumentando que a grande mensagem desta guerra é endereçada às minorias americanas pois são elas que estão mais próximas do poder. Interessante. É no ocidente que se realizam as maiores manifestações contra a guerra pois é aqui que sentimos as maiores contradições. No Oriente Médio a idéia da guerra é purificadora e moralmente desejada. Pelo menos entre a maioria daqueles que saem às ruas para protestar.

>>> ainda fumo se fizer parte dos hábitos e costumes do ambiente, mas ficar empedrado cansa. Para relaxar e tocar é bom; mas para ler e escrever deixa o sujeito muito leso e trancado nas vírgulas. Ando impaciente com isso e preferindo vinhos e destilados, mas a idéia do hippie permanece.
</mauro> <!--11:42 PM-->

S‡bado, Maro 29, 2003

<Hana> Maurão, e qual a sua análise - levando em conta os três aspectos?
E sobre a maconha, eu tb já enchi o saco de fumar. Tomaremos whisky?
Ou simplesmente ficaremos sóbrios?
Aqui no Rio tem bala pipocando prá todo canto. Policia atirando em lugares públicos.
Se cada bala custasse uns 2.000,00 reais, as coisas talvez fossem diferentes.


</Hana> <!--10:16 PM-->

<mauro>  Qualquer análise razoável sobre essa guerra deve levar em conta três aspectos: contradição, paradoxo e imprevisibilidade da situação. Sem isso a análise cai em enunciados ideológicos de "prós e anti's", e desespero inocente da qual os jornais estão lotados. E o resultado disso é apenas uma espécie de aderência magnética a um dos lados o que, obviamente, não é crítica. E, o que é pior, acaba produzindo uma espécie de fundamentalismo digno de taxistas. Falo de cadeira porque, vocês sabem, costumo testar argumentos advogando em nome do diabo, pois só assim tenho confiança nas minhas conclusões. Penso que é inútil convencer os convencidos, daí que minha preferência é produzir contra-argumentos tomando cuidado para que não sejam cínicos, já que isso dificulta mudanças de opinião ao final da jornada, além de desacreditar a interlocução. Frequentemente isso provoca a ira mas não me importo pois sei que esse é o limite de qualquer saber: a sua suposição. Mas o mundo hoje parece que está cheio de certezas burras para todos os lados.
Então tá combinado: VAMOS VIRAR HIPPIE - esse pode ser o slogan da campanha, o problema é que enchi o saco de fumar maconha!!! </mauro> <!--12:54 AM-->

Tera-feira, Maro 25, 2003

<Hana> VAMOS VIRAR HIPPIE SIM>
bjos
</Hana> <!--11:58 AM-->

S‡bado, Maro 22, 2003

<mauro>  Rods>>>> se estiveres participando manda umas picts das passeatas em Londres.
Parece que a questão é saber se estamos ou não numa guerra mundial por petróleo, mercados, influência ou o que seja. Meu palpite é que sim. Também já ouvi por aqui um diretor da FIESP dizendo que o Brasil devia se preparar para vender frangos, obras e eletrodomésticos para o Iraque livre. Talvez seja melhor virar hippie.

</mauro> <!--11:55 PM-->

Quarta-feira, Maro 19, 2003

<r> ontem escrevi mas perdi o post - ze mane do teclado
hoje vai assim:
guerra a solta, e a racha geral - aqui estao comecando a discutir a reconstrucao do iraque, e apos blair e turma terem posto o dedo na nariz de chirac e turma pelo fracasso do processo atraves do security council, a EU questiona porque eles vao botar milhoes de euros para remediar uma guerra que sequer eles queriam... outro dia no jornal li que o governo americano ja abriu licitacoes para a reconstrucao com verbas trilionarias para empresas (americanas eh claro) de engenharia arquitetura e afins para trabalharem nisso. que democracia que nada- abriram um novo mercado! e o jornal (tabloide, logico) coloca: por que nao abriram pras empresas inglesas, igualmente capazes do trabalho - eh mole
those who dont believe in jesus christ may go to hell
inté
those
</r> <!--9:01 PM-->

Domingo, Maro 09, 2003

<mauro> Sol de passarinhos no verão paulistano. Domingo na Lapa 100 km/h. Feira, clube e vizinhos na calçada. </mauro> <!--2:10 PM-->

Quinta-feira, Maro 06, 2003

<mauro> >>>>>>>>Procurando razões na falta de razão, levamos uma vida complicada depois de 11 de setembro, hein? Enquanto tratava-se apenas de mais uma onda moralizadora em busca de espermas num vestido, e depois a eleição complicada de um caubói, tudo seguia conforme o figurino da metrópole. Mas eis que surge um playboy das arábias disposto a torrar o dinheiro da família treinando terroristas num país miserável, e a patrocinar o maior atentado da era moderna. A turminha do festim diabólico sacou a oportunidade e agora ninguém se entenderá durante um bom tempo. Basta ver o que aconteceu com a Europa e mesmo com os países árabes nesta semana. O brilho vitorioso nos olhos de Gadafi acusando os principes da Arábia Saudita e Kuait de se venderem ao diabo (leia-se EUA) diz muito. Vão acabar se degolando uns aos outros.

>>>>>>>E o Brasil??? Bem, o momento recomenda que façamos o papel de machos - já que está todo mundo fazendo - e participemos de alguma liturgia diplomática pró-ONU (nem que seja para enterrá-la). Mas deveríamos mesmo era negociar com o bolso porque todo mundo é raposa nesse galinheiro. Feito o balanço resta saber quem serão nossos melhores amigos e o que vai acontecer com o planeta. Aposto o meu tesouro como seja qual for o governo brasileiro ele ficará ao lado dos EUA. Afinal de contas, pouca gente deseja consumir refrigerantes franceses e computadores russos neste país. Como uns sairão mais fortes do que outros nesse conflito, e nunca convém estar ao lado do perdedor (salvo na música pop), é fácil ver aonde tudo vai dar. O problema é que isso é horrível de ser dito publicamente, vide as dificuldades do governo inglês. Daí que para o Brasil, que apesar de reinvindicar mais espaços nas relações internacionais, mas ainda não participa deste clubinho, por enquanto, o melhor seja combater o tráfico e pensar na ALCA. E esperar o mundo dar algumas voltas. O curioso é ver um partido de esquerda assumir posturas nacionalistas, colocar o exército nas ruas e negociar um acordo comercial com o Tio Sam. O mundo mudou demais, vivendo e aprendendo, e isso é bom\\\\\. Putz! Mas política é foda!
</mauro> <!--10:57 PM-->

Domingo, Maro 02, 2003

<r> guerra dai e daqui. a daqui sofisticada, misseis, inspetores e fotos de satelite, blix bla bla bla- a dai, sem camisa, encapuzada, na cadeia com a metranca e o celular na mao.
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putos, enquanto estamos na fila a la sozialista do supermercado metido a capitalista (o ultimo aberto as 18hs, domingo em brizton!) da pra imaginar o brasil do primeiro mundo, com seu sol, frutas e a bencao que deus nos deu. servico exemplar paulista, o conceito 24hs, carrinho na garage ... e na primeira esquina eh o CAO!
navalha na carne, beijo no asfalto, chupa-cabra, beira-mar mandando, rio podre bem no meio da cidade - nao da pra levantar o astral, nem no carnaval
pois se derem vez ao morro toda a cidade vai sambar
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dois exercitos nas capitais e nas fronteiras, pra mim eh guerra.
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ps - e ainda mandam o cara pra SP? diversificar o portfolio? </r> <!--8:07 PM-->

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