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A partir de 1991, em Porto Alegre, desenvolvi os Aparatos para o Sono, trabalhos feitos com tecidos, espuma, penas, tubos e fios de cobre e outros materiais. Eram confeccionados na dimensão do corpo humano, tendo formas que tinham como referência objetos para uso em torno do corpo quando este está deitado na cama: travesseiro, edredon, saco de dormir, colchão.
Considerava que tais trabalhos estivessem em um estado entre estar dormindo e estar acordado: sono solto, sono leve, sono cheio, sono estival, sono das plantas, sono hibernal, sono dos mortos, pegar no sono.
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