o punkjazz
cinemaroque

Quarta-feira, Janeiro 28, 2004

<newton> tem alguŽm a’ ?
</newton> <!--6:10 PM-->

<newton> tem alguem ai?
</newton> <!--6:10 PM-->

Quarta-feira, Setembro 03, 2003

<marcelo> i ai maurao
ai tem o show queer eye on the straight guy?
que pensas?
aqui apesar do maior sucesso, as medidas gay-friendly, como casamento gay, estao estranhamente perdendo apoio </marcelo> <!--8:18 PM-->

Quarta-feira, Julho 23, 2003

<marcelo> concordo com tudo, menos a ideia de compliance - ce pode se engajar, se conectar, estar disposto a mudar, etc, mas compliant ninguem e', ne'? ce voce vai no meu banheiro ce vai encontrar mil antibioticos que parei de tomar assim que a infeccao parou, apesar do meu medico insistir que vou acabar resistente - e' isso mesmo, resistir, nao aderir, e parte do nosso carater humano </marcelo> <!--3:08 AM-->

Domingo, Julho 20, 2003

<Hana> acho que o tal "engajamento" que você mencionou, Marcelo, em português se chama de aderência ao tratamento - se vc estava pensando na tradução de "compliance."
eu conhecia a redução de danos para a aids, sim, mas muito pouco em relação ao uso de drogas.
tenho opiniões fugazes e muito emocionais sobre esse assunto. sou super atraída por ele e igualmente repelida. acho ainda surpreendente como o uso de drogas leva o homem à atitudes geralmente extremas, auto-destrutivas, marginais, violentas... doentes.
hoje mesmo fiquei observando o comportamento de um "junkie" na rua, as mãos todas picadas, a marcha endurecida (seria uma infecção na perna?), catando bitucas na sarjeta com agilidade, revirando lixo, uma pequena pilha de moedas nas mãos para a próxima dose. ele ia alheio a tudo, coletando a sua "subrevivência", trocando palavras curtas com uma parceira (que parecia em melhor estado do que ele). aonde esse cara vai acabar?
e de maneira geral, acho que a burguesia (ou não) usuária de drogas (como tem ecstasy e outras porcarias em comprimidos por aqui) sabe nada ou quase nada sobre as coisas que ingere/fuma/aspira. As vezes menos do que sobre uma carne que escolhe no supermercado.

</Hana> <!--1:43 PM-->

Sexta-feira, Julho 18, 2003

<mauro> Bem, andei trabalhando em outras coisas mas volto ao assunto.
... a reducao de danos foi aplicada no Brasil em politicas pœblicas de prevencao aa AIDS, e os resultados foram impressionantes. O Brasil hoje tem taxas de rejeicao aos medicamentos inferior a muitos paises europeus e EUA, ate porque os remedios sao fornecidos gratuitamente a todos os pacientes. Hoje sao aproximadamente 500 mil soropositivos no Brasil, e as estimativas no final dos anos oitenta era de que seriam 1 milhao e 200 mil pessoas.

Ao lidar com usuarios de drogas injetaveis os resultados trouxeram a questao legal e de qual seria a melhor forma de abordar o problema. O Brasil tem uma experencia singular inclusive com a quebra de patentes. No caso das drogas "recreativas" ninguem sabe o que pode acontecer mas como sao elas que movimentam a industria do trafico e' razoavel supor que recolher impostos e normatizar o uso pode resolver boa parte da encrenca.


abs


</mauro> <!--1:01 AM-->

Quarta-feira, Julho 09, 2003

<marcelo> o" approach" e' baseado nos conceitos de "change" (mudanca) - pelo fato que "denial" nao existe sem um saber pelo menos inconsciente - o denial e' retroativo, nao ha' negativo no insconsciente. quem nao acredita que nao e' um problema, simplesmente segue com a vida (os trabalhos de "recovery" tradicionais sao baseados nos doze passos do AA, na abstinencia, etc)
o que fazia neguinho ir em cana, ou perder emprego, ser posto pra fora do motel ou apartamento, nao e' o uso proprio de drogas (incluindo etoh), mas o comportamento adjacente (neguinho entrando e saindo, barulho, visita de policia ou ambulancia, etc, ou brigar com patrao, chegar atrasado, nem ir, etc)
comportamento e' facil de mudar quando um quer, a questao da uso proprio da droga e outro assunto, tenho minhas opnioes proprias, mas nao interessa
aqui na california passou a proposicao 36 que oferece tratamento ao inves de cadeia, muito do nosso pessoal ta nessa, e tem as clinicas de methadone, etc
mas de algum modo estamos atrasados, ja que em LA e' proibido distribuir agulhas, etc
o engajamento e' baseado na relacao com o servidor publico (terapeutas, social workers, psiquiatras, enfermeiros, etc) e na motivacao das duas partes para uma mudanca - mas o desejo tem que vir do paciente (que aqui chamamos clientes!)
sinais na verbalizacao de problema, discomforto, e possivel mudanca sao medidos: chamaos isso engajamento (nao lembra do palavra em portugues, e essa ai soa estranha)
vida saudavel dentro numas, a vida do drogado pobre negro ou latino, de motel pra motel, ouvindo "vozes", tentando se matar, prostituicao, na skid row em hollywood ou no south central apesar de glamourizada pelo mundo, fala de uma aflicao e tristeza singulares
vai se levando e' a unica espressao brasileira pra essa "subrevivencia" </marcelo> <!--3:35 AM-->

Sexta-feira, Julho 04, 2003

<Hana> Marcelo, será que vc podia explicar um pouquinho como eh o approach de voces na tal harm reduction? Serah que eh pedir muito? Fiquei interessada em saber como os caras mudam o comportamento geral em relacao a vida sem modificar o consumo de drogas.
Ou o engajamento de maneira ampla numa vida mais saudavel deve levar a diminuicao do consumo? Parebens pelos resultados, de qualquer maneira.
abracos
Haná </Hana> <!--12:04 PM-->

Quarta-feira, Julho 02, 2003

<marcelo> apresentei em sacramento para o governo do estado (california) os "outcomes" da minha clinica (servimos 140 neguinhos recem saidos da prisao de los angeles com problemas psiquiatricos cronicos). o nosso "approach" e' harm reduction hardcore - os outcomes foram o maior sucesso: aumento de empregos, diminuicao de hospitalizacao, diminuicao de dias na cadeia e emprisonamento, diminuicao de homelessness (sem casa, mendigo), aumento incrivel de volta-a-escola, diminuicao de sintomas, etc. medimos harm (uso de agulhas, prostituicao, roubo, unsafe sex, self mutilation, etc), medimos strenght (self esteem, etc), medimos risco - tudo na visao do terapeuta, trabalhador social, psiquiatra, etc; e na visao do paciente. todo esse sucesso com pouca (ou nenhuma) reducao do uso de drogas. neguinho vem na clinica chapado ou bebado mesmo, medimos engagement, e oferecemos tratamento interdisciplinar com um time de mais de 20. e' a clinica mais avancada de LA, e talvez da California. recebi convites para palestras em san antonio no texas (recem voltei, calor do cacete la no sul tejano), philadelphia, north carolina, oregon, hawaii, e por toda a california. vou ver se publico algo...
e no lado pessoal, compramos uma casinha aqui em west LA, e se mudamos semana que vem, a rachel (minha mulher) terminou o doutorado (defendeu a tese sobre autismo), aprendo golf, e o max gotze teve ai nos visitando (ele agora e' aeromoco, ou como ele diz, garcon de aviao, morando em frankfurt e namorando em oslo)...
fiz uma entrevista com john malkovich, mas nao tenho tempo de sentar e escrever, pois e' final de ano fiscal na clinica e tenho que calcular o orcamento pro proximo ano, que depois da crise de energia e com a guerra, a saude mental publica vai sofrer (nem tanto como a saude publica: 9 das 11 clinicas publicas de LA fecharam, deixando so' as clinicas das universidades (UCLA e USC))
as bandas de amigos finalmente fazendo sucesso, os amigos atores finalmete descolando pontas legais, e meus camaradas na playboy fecharam contrato pra videos com o jay z, o snoop e o 50 cent (talvez ajude na producao, se der tempo, mas acho que nao da')
no mais, nonada, rosinha flores como dizia riobaldo nas veredas dos sertoes dai
nos sertoes daqui, o mojave, calor de matar
beijao pra torcida e bola pro mato

cavalheiro del pueblito dela nuestra senora virgen reyna delos angeles, califa
andale..
</marcelo> <!--2:46 AM-->

Quinta-feira, Abril 10, 2003

<mauro> >>> Se fosse um jogo de War eu diria que alguém conquistou os 24 territórios necessários para vencer. Pelo visto vai mesmo rolar uma grana preta no Iraque, o Oriente Médio deve se acalmar um pouco e a maioria dos iraquianos parecem estar bastante contentes com a liberdade. Se eu fosse um deles também estaria arrastando a cabeça do ditador pelas ruas da cidade. Ou morando no exílio. Enfim; venceram a democracia(?) e a liberdade(?) no Iraque, enquanto o capitalismo provou que dispõe das armas e treinamento necessário para ocupar qualquer território em jogo no planeta. No Irã das universidades e em Cuba não será necessário invasões, e as oposições podem se entusiasmar com o movimento. Castro aproveitou o barulho em Bagdá para condenar severamente mais de sessenta dissidentes políticos e, como sabemos, isso volta com mais força.
>>>Mas como moro no Brasil, sou flamengo e tenho um fusca e uma nega chamada Tereza, às vezes relevo e penso que sempre é melhor conversar mais um pouco antes de tomar uma atitude pragmática como atravessar oceanos com exércitos em busca de mercados. Penso até que a polícia nem deve subir o morro para enfrentar os traficantes. Eles na deles e eu na minha, e quem estiver no meio que tome cuidado. ((cínismo óbvio))
>>> Enfim, o Brasil só estará melhor quando descobrir que é preciso levar ao morro e às favelas um pouco de capitalismo e democracia. É preciso garantir o direito daquelas pessoas de consumirem água, luz, alimentos, roupas, medicamentos e tudo aquilo que quiserem (quanto mais realizarem seus desejos, mais a máquina funciona). Isso não se trata de uma opção ideológica mas sim da garantia mínima de que a república existe de fato para todos.

Como disse antes, só é possível entender esse negócio através de contradições e paradoxos. </mauro> <!--11:41 PM-->

<mauro> ...diga-se de passagem que não se trata de negar coisa nenhuma. Como já disse antes, fumo se fizer parte dos hábitos e costumes locais, bebo com prazer, e nesse ramo já experimentei tudo que é negócio. Meu problema (ou sorte) é que fico de saco cheio de repetir sempre a mesma dinâmica e efeito psi. Já chega (e prefiro) lidar as neuroses cotidianas. </mauro> <!--9:52 PM-->

Tera-feira, Abril 08, 2003

<r> tava relendo aquelas dez razoes do urban75, e parecem razoaveis, apenas o texto nao eh convincente o suficiente - se fosse melhor escrito quem sabe tivesse mais aderencia.
minha unica conclusao eh que existe muita hipocrisia e muita politica nesse rolo. e um dado: £300 bilhoes por ano (movimento) - deve dar conta da divida externa do brasil- </r> <!--5:17 PM-->

<mauro> Drogas tô fora >>>>>>>>>>>>fui comprar! Risos!

Atualmente não há nenhum prazer by drugs que eu veja nos olhos de alguém e deseje para mim, e também não gosto da idéia de fritar meus neurônios numa baladinha banal. Acho até bastante conservador ficar à mercê de uma onda no atual estado de nossa sociedade de consumo. Vale pela experência e pela liberdade de cada um, e como cada um leva a vida com sua droga preferida, no caso, acho que ficarei com os vinhos e destilados para uso comum.

>>> No Brasil está começando a rolar uma boa discussão sobre políticas públicas e provavelmente o congresso vai mexer nisso. Mas parece que está tudo errado e temos um oceano para atravessar, caso se deseje encarar de frente algumas discussões e soluções. </mauro> <!--3:04 AM-->

Segunda-feira, Abril 07, 2003

<r> aguardo opinioes rapidas sobre o tema drogas: prazeres riscos dependencias
maurao, sei que gostas do assunto, escreva duas linhas para mim </r> <!--6:07 PM-->

Domingo, Abril 06, 2003

<r> 
com a guerra, o desastre ecologico, e o terceiro comando chega a ser patetica a discussao de arte! mas eh o que interessa! esse papo de curador, nao sei se por nacionalismo (mal (ou bem) do qual padeço), sou absolutamente contra. a bienal eh uma conquista pro brasil, em termos de aarte contemporaneo, fluxos pos-modernos e etc, mas o que esta implicito no curador gringo eh que nao existe curador a altura no brasil - coisa que nao eh verdade. e mesmo que nao tivesse, se os nosso aspirantes nao tem onde ganhar experiencia e reportorio, dai estamos lascados, sempre na dependencia do 1º mundo ocidental. e outra discussao e a da afirmacao da arte brasileira no cenario global, coisa de certo modo alcançada no passado seja pela literatura, seja pela musica, e ate pelas esquisitas artes plasticas. e voltando a bienal, vale dizer que a ultima foi meia boca, e talvez em parte pelo curador. O que se ve na alemanha (ou o que o valha) precisa ser visto no brasil??
mudando de assunto mas nao muito, aqui o tecnica da selecao inglesa eh sueco - imagina um tecnico gringo na selecao brasileira! nao tem cabimento eh ou nao eh?
e mas uma: se acha que aqui na tate moderna vao chamar um brasileiro para 'curar' uma megaexposicao? duvido!
temos que ser territorialistas sim! to cansado desse complexo de inferioridade terrivel que sofremos - mas quando se esta de frente para a mesmice anglo-europeia a moeda vira. nosso sabor eh real! liga nois brasil!! </r> <!--9:53 PM-->

<mauro> >>>> boa essa discussão sobre as estripolias da arte moderna. Outro dia, numa sala da jovem boemia paulistana, ao som de Kraftwerk, uma artista quando jovem (candidata a uma vaga na próxima bienal) lançou a provocação: "Tudo é político e o curador da bienal de São Paulo não pode ser um gringo que não entende nada de arte brasileira. Não pode, e pronto!!". Bebendo algumas cervejas resolvi argumentar sobre os aspectos multi-culturais da arte moderna e da sociedade brasileira. Afinal de contas, somos todos descendentes de imigrantes e herdeiros de um processo fenomenologicamente moderno que incluiu imigrações e fluxos. Também descofio demais de discursos nacionalistas que podem se converter rapidamente em fundamentalismos e outros papos furados. A artista bebeu demais (conforme considerações próprias), e em determinado ponto dizia "tudo é político; Tá tudo misturado: a arte e a política são a mesma coisa". "Quem é você, pra dizer uma coisa dessas? Você não entende nada e não sabe o que tá falando!!", gritava a artista-feminista-nacionalista de esquerda, ao final de nosso primeiro encontro. Confesso que dei algumas risadas internas com o ataque histérico da garota, e ficaram algumas considerações sobre o Brasil que está entre nós e o atual momento da coisas. O Brasil é muito novo e sente-se isso nas salas e ruas da cidade.
</mauro> <!--6:16 PM-->

<Hana> queridos, ta dando um pau aqui e nao consigo ler direito por causa dos acentos.
sera que dava para escrever sem acentos?
cheguei da favela e to cansadona - fisica e espiritualmente.
amanha comeco a gravar e to com medo.
bjos
h. </Hana> <!--5:28 PM-->

Quinta-feira, Abril 03, 2003

<mauro> Rodsm, foi uma ilusão tola essa vendida pelos falcões de que seria uma guerra de um só tiro. Mas, por enquanto, o "fogo amigo" parece ter provocado mais baixas do que o inimigo, e por mais selvagem que um soldado iraquiano possa parecer ao defender sua terra, dificilmente ele terá condições de enfrentar uma tropa americana entupida de anfetaminas e seus equipamentos de guerra. Incluindo óculos de visão noturna, gps, helicópteros de apoio e treinamento adequado para matar. Claro que Bagdá pode se transformar num inferno, mas dúvido que qualquer líder do regime de Saddam saia vivo dali, a menos que colabore. Depois de enfrentar o isolamento diplomático dificilmente os EUA perderiam a guerra, além do que o povo costma esquecer ditadores rapidinho, ainda mais em meio a tanta miséria. Piadinha do José Simão: Quando Bush fala em nome de Deus, Saddam em nome de Alá e o Papa em nome da ONU é porque algo realmente vai mal com o planeta.

>>>Nesta semana aconteceu o maior acidente ecológico do Brasil, com o vazamento de produtos químicos de uma fábrica de celulose num rio que abastecia de água e peixes várias cidades brasileiras entre MG e RJ. Na semana que passou o crime organizado matou o segundo juiz/promotor (nunca sei essas coisas) e provocou mais atos de terrorismo na cidade do Rio de Janeiro. Será que essa vaca sai do brejo??

>>>recomendação de leitura: Cabeça de Negro, de Paulo Francis. Ainda não cheguei ao fim mas é muito bom. Conta a história de um trotskista, um psicanalista e um stalinista em meio a aventuras sexuais, restaurantes, cocaína,salões da elite e outras brasilianas pós-ditadura. É foda!!

>>>não tenho uma media só deste blog (vou calcular) mas o punkjazz tem aproximadamente 750 diferentes leitores mensais, e um pouco mais do 1600 hits. Não é muito para internet mas... </mauro> <!--10:34 PM-->

Quarta-feira, Abril 02, 2003

<r> maura, hana, quem mais tiver por ai:
essa guerra saiu pela culatra: esta demorando mais que o esperado, matando mais que o esperado, os iraquianos não estao exatamente de braços abertos como esperado, enfim...
nessa semana passou um programa de humor aqui sensacional, Double Take - mostrava sosias de celebridades gravadas em cameras escondidas, tudo fake, mas muito bem feito, tanto nos quadros quanto nas sosias! e as cenas: bush e blair numa sauna discutindo o g7, o iraque etc; blair e cherie (sua esposa) no quarto, tentando transar, principe harry com um amigo dando tiro de chumbinho na camila parker, principe william ensinando vovó (the queen) dancar britney spears, o aniversario do filho do beckham, o sven (tecnico da selecao) "aquecendo" no vestiario e assim vai
sao eventos tipicos daqui, e claro a narrativa e pior que o programa, mas de qualquer jeito preenche a lacuna que existe entre nós e eles. a melhor era de bush, brincando com seu caozinho e fazendo voz de "cachorro - quando se fala com o bicho" dizendo: we are gonna get them big boy! who is the best big boy, we are gonna fuck them real bad, you and me big boy! hilario
--- outra que vale ressaltar eh que a policia de londres abriu uma anistia pra armas de fogo. qualquer pessoa em periodo x que quiser entregar sua arma pode em qualquer delega - no questios asked. drop the gun and walk away - achei brilhante, so duvido que os bandidos vao render suas ferramentas!
---outra, nas artes plasticas - dinos e jake chapman, uns artistas doidos daqui acabam de fazer sua ultima estripolia pos moderna - compraram um serie de gravuras do goya, rarissimas, originais, valioserrimas e usaram como base para fazer desenhos de palhacos e filhotes de caes! achei legal!
o trabalho eh interessante e coloca em xeque varios tabus da arte e cultura contemporaneas - algo que sempre eh interessante, mesmo que se prove pretensioso.
vale dizer que os manos sao consistentes, o ultimo trabalho da dupla eram esculturas em madeira - falsos primitivos, tipo escultura africana ou do embu - mas com icones do mundo capitalista moderno tipo um pacote do mcdonalds. adbusters demais?? eu gosto
e chega </r> <!--8:52 PM-->

Domingo, Maro 30, 2003

<mauro> >>>Haná, Rio? >>>
três conclusões sobre paradoxos, contradições e imprevisibilidade.

1. A história não acabou
2. A paz não existe.
3. Essa guerra é uma merda; mas nem toda guerra é uma merda.

Gostei do artigo de Peter Brooks, escrevendo sobre o horror de alguns intelectuais europeus ao se depararem com o início da primeira guerra. Deve ter sido muito pior do que nosso banho de água fria. No Mais! também saiu um artigo de Slavoj Zizeck, psicanalista iugoslavo que mora em NY, argumentando que a grande mensagem desta guerra é endereçada às minorias americanas pois são elas que estão mais próximas do poder. Interessante. É no ocidente que se realizam as maiores manifestações contra a guerra pois é aqui que sentimos as maiores contradições. No Oriente Médio a idéia da guerra é purificadora e moralmente desejada. Pelo menos entre a maioria daqueles que saem às ruas para protestar.

>>> ainda fumo se fizer parte dos hábitos e costumes do ambiente, mas ficar empedrado cansa. Para relaxar e tocar é bom; mas para ler e escrever deixa o sujeito muito leso e trancado nas vírgulas. Ando impaciente com isso e preferindo vinhos e destilados, mas a idéia do hippie permanece.
</mauro> <!--11:42 PM-->

/archives



Powered by Blogger